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A maldição da maquinaria

Entre as mais viáveis de todas as ilusões econômicas está a crença de que a máquina, na realidade, cria desemprego. Destruída mil vezes, tem ressurgido sempre das próprias cinzas com a mesma firmeza e o mesmo vigor. Sempre que há prolongado desemprego em massa, é a máquina que, novamente, leva a culpa. Essa falácia é ainda a base de muitas manifestações de sindicatos. O público tolera tais manifestações porque acredita que, no fundo, eles têm razão, ou sente-se demasiado confuso para ver com justeza por que estão errados. A crença de que as máquinas causam desemprego, quando mantida com alguma consistência lógica, conduz a ridículas conclusões. Devemos estar causando tanto desemprego com o aperfeiçoamento tecnológico de hoje em dia, quanto o homem primitivo deve ter começado a causar com os primeiros esforços feitos no sentido de poupar, para si, trabalho e suor inúteis. Para não irmos muito longe, consideremos The Wealth of Nations, de Adam Smith, livro publicado em 1776. O primeiro c
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Feminismo pós-moderno

O feminismo pós-moderno, com sua pseudo-epistemologia de "desconstrução", "vivência" e "lugar de fala" renuncia consciente e intencionalmente à lógica e à racionalidade, colocando a mulher em um status sub-humano, próximo a um animal. Na verdade, a posição dos bichos é ainda mais confortável pois enquanto estes não têm escolha, tendo apenas a vivência como sistema de aprendizado, os pós-modernos renunciam deliberadamente à razão - uma ferramental infinitamente mais poderosa - para se colocar na exata situação dos animais. Só a vivência importa a eles - e a inspeção lógica não desempenha nenhum papel relevante. A situação piora consideravelmente com seu ativismo medíocre de defecar na rua como um cão, berrar em ônibus e corredores de escolas, fazer arte de retardado mental, sangrar e se esfregar pelo chão como um gato, urinar em praias diante de fogueiras, descuidar da aparência, etc. - os mesmos protestos que animais desesperados fazem. Como isso vai resol

Políticos são parasitas

É curioso notar como os políticos realmente se ofendem quando os chamamos de "parasitas". Na verdade, isso é mero reflexo do fato de que os melhores "insultos" são aqueles literais, que captam a essência da realidade a que se referem. Um parasita (um carrapato, uma tênia, uma pulga, uma sanguessuga, etc.) é algo que vive agarrando o hospedeiro e roubando-lhe a sua vida sangue, seus recursos e energia. É claro portanto que políticos são parasitas: eles vivem do dinheiro que extraem das outras pessoas sob a ameaça de violência — o que é chamado de "tributação". Mas antes fossem apenas meros parasitas preocupados apenas farrear e esbanjar o dinheiro que pilharam das pessoas produtivas. O fato agravante é que eles são megalomaníacos obsessivos e obcecados em fazer tudo aquilo que consideram ser o "certo" — o que se resume a impor inúmeras dificuldades para suas vítimas (nós, os genuínos trabalhadores) por meio da criação de milhares de leis e regulam

Entenda o marxismo em um minuto

Todo o evangelho de Karl Marx pode ser resumido em duas frases: Odeie o indivíduo mais bem-sucedido do que você. Odeie qualquer pessoa que esteja em melhor situação do que a sua. Jamais, sob qualquer circunstância, admita que o sucesso de alguém pode ser decorrente de seu esforço próprio, de sua capacidade, de seu preparo, de sua superioridade em determinada atividade. Jamais aceite que o sucesso de alguém pode advir de sua contribuição produtiva para algum setor da economia, contribuição essa que foi apreciada por pessoas que voluntariamente adquiriram seus serviços. Jamais atribua o sucesso de alguém às suas virtudes, mas sim à sua capacidade de explorar, trapacear, ludibriar e espoliar. Jamais, sob qualquer circunstância, admita que você pode não ter se tornado aquilo com que sempre sonhou por causa de alguma fraqueza ou incapacidade sua. Jamais admita que o fracasso de alguém pode ser devido aos defeitos dessa própria pessoa — preguiça, incompetência, imprudência, incapacidade ou